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Biografia

por Sílvia Siqueira

...sua eterna companheira.

    Aos quatro dias do mês de novembro de 1955, nasceu Nilton Cesar Nicola, filho de Pedro Nicola e Antonia do Nascimento Nicola, em São Paulo. Em 1957, ganhou uma irmãzinha chamada Nilse Cristina Nicola. Dona Antonia foi uma mãe dedicada, que sempre incentivou as atividades escolares do filho, que cedo já fazia parte do Clube do Livro, por iniciativa dela. Nilton leu aos 15 anos os cinco volumes do “Grande e Novíssimo Dicionário da Língua Portuguesa”, de Laudelino Freire.

 

Concluiu o curso do 1º grau no Colégio Claretiano, em 12 de dezembro de 1970. Em dezembro de 1973, concluiu o 2º grau, no mesmo estabelecimento de ensino. Recebeu o grau de Bacharel em Direito no dia 28 de dezembro de 1978, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi cursar História na Universidade de São Paulo, donde recebeu o grau de Bacharel em História, em 23 de fevereiro de 1984. Lá continuou cursando as matérias de Licenciatura em História, graduando-se em 26 de novembro de 1985.

Fez concurso para ser professor do Estado de São Paulo, passou e, por dois anos, trabalhou em escolas públicas. Em 1987, foi convidado a dar aulas de Direito na Faculdade Anhembi-Morumbi. Saiu-se tão bem que foi obrigado a deixar as aulas das escolas públicas e lecionar em tempo integral na Anhembi-Morumbi. Sua carreira de professor universitário começou aí. Nunca parou de ler e estudar!

Em 1998, recebeu o título de Especialista em Comunicação Social e Educação pela Universidade Anhembi-Morumbi. Em 2010, fez o curso de Mestrado Profissional em Psicanálise, Educação e Sociedade, pelo Instituto Superior de Educação e Teologia, na cidade de Itanhaém. Pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, completou seu curso de Mestrado em Letras, em 2012, tendo como tema de sua dissertação: “Um conto e vários encontros”, desenvolvido com os alunos do curso de Pedagogia da Faculdade Litoral Sul, de Itanhaém, num projeto transdisciplinar. Proferiu várias palestras sobre o trabalho do filósofo e historiador francês, Edgar Morin.

O Doutorado em Letras foi concluído em maio de 2016, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Sua tese de doutorado intitulou-se “Análise crítica da carta-testamento de Getúlio Vargas: uma abordagem inter/transdisciplinar”. No biênio de 2013/2015, foi membro da Comissão de Cultura da OAB-SP, 83ª Subseção de Itanhaém.

Nilton César Nicola sempre foi um leitor apaixonado e um professor que incentivava a leitura entre seus alunos. Sua metodologia de ensino incorporava leituras de artigos recortados por ele, distribuídos aos alunos, que deveriam ler e comentar. O professor corrigia como se fosse um professor de Português, unindo a língua, a cultura e os conhecimentos gerais.

Trabalhou como professor na Universidade Anhembi-Morumbi por quase vinte anos; na Faculdade Santa Marcelina, por dez anos, onde conheceu sua companheira, colega e admiradora Sílvia Siqueira, com quem viveu em União Estável por quase vinte anos. Foi casado com Eliana Garisto, mãe de seu único filho, Carlos Eduardo Garisto De Nicola, que presentearia Nilton e Silvia com o neto Sereno Vazquez De Nicola. Nilton e Eliana divorciaram-se em 2003.

O professor Nilton escreveu artigos, ensaios, contos e crônicas para os jornais “A Voz de Bragança”, “Gazeta Bragantina” e “Folha Popular” de Bragança Paulista, entre os anos de 1984 e 1994. Publicou, nos Anais da IV Reunião da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica, o trabalho: "O Pensamento Reacionário de Jackson de Figueiredo", São Paulo, 1985.

Publicou os livros de contosEm Preto e Branco” (2008) e “Ouro e Prata” (2011); as crônicas “Díscolos e Sicofantas” (2013); e “Gênese e Apocalipse” (2016), em parceria com Sílvia Siqueira. Também escreveu “Saber e Temor” (2017), “Luz e Sombras” (2018), “A Dança e o Drible” (2020) e “De Raposas e Ratos” (2022), todos de crônicas.

Foi membro efetivo da Academia Itanhaense de Letras, tendo ocupado a cadeira nº 13, de Padre José de Anchieta. Nilton faleceu de pneumonia e Esclerose Lateral Amiotrófica, doença cruel que paralisou seus músculos e o impediu de falar, engolir e respirar, na madrugada de 19 de março de 2024. Eternizou-se através de sua obra literária e das brilhantes aulas que ministrou aos seus milhares de alunos.

Criado com carinho em memória do Professor Nilton Nicola.

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